Ensino híbrido, EaD: Expectativas e desafios das EdTechs 2022

Segundo o levantamento do Mapeamento EdTech 2020 realizado pela Associação Brasileira de Startups e pelo CIEB, Centro de Inovação para a Educação Brasileira, entre 2019 e 2020 houve um crescimento de 26% no número de EdTechs no Brasil, e atualmente existem 566 EdTechs ativas no país.

Também segundo o levantamento, as principais tecnologias ofertadas pelo segmento se dividem em quatro categorias: 46,8% são plataformas educacionais, 26% ferramentas de apoio para a educação, 12,4% trabalham no desenvolvimento de conteúdos e 2,8% operam com Hardwares. A maioria das EdTechs estão concentradas na região Sudeste (58,7%), sendo 37,8% somente no estado de São Paulo.

O que é Ensino Híbrido e EaD?

O ensino híbrido, ou blended learning, é uma das tendências da educação do século 21. O ensino híbrido promove uma integração entre o ensino presencial ensino online, ou seja, conectando a educação à tecnologia, que já permeia tantos momentos da vida dos estudantes.

Já o termo EAD significa ensino a distância, é uma forma de aprendizagem reconhecida pelo Ministério da Educação que vem se tornando muito popular nos últimos anos, acelerada por conta da pandemia do coronavírus. Essa é a melhor opção não só para quem quer estudar com mais economia, mas também com conforto, tecnologia e praticidade.

Hoje em dia é possível estudar praticamente tudo a distância.

Mas o que significa EdTech?

O termo EdTech surge do acrônimo das palavras education e technology, e assim como o termo startup não existe um consenso sólido sobre sua definição. Edtechs são empresas que através da tecnologia criam soluções inovadoras na área educacional. Nesse caso, podemos englobar as startups que oferecem para o mercado matéria digital, cursos online, softwares LMS, plataformas de ensino, games educativos, simuladores de realidade virtual, entre outras ferramentas.

Essas empresas estão presentes em todos os níveis de educação, podendo atender desde o ensino básico como em cursos de graduação, pós-graduação, cursos livres ou ainda em educação corporativa.

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O desafio das empresas de tecnologia para a educação em 2022

Entre alguns dos setores mais relevantes das startups no Brasil e no mundo, que mais chamam a atenção dos mercados, é o de startups de tecnologia voltadas para a educação. Educar e capacitar indivíduos é um desafio capaz de modificar a sociedade significativamente.

A expectativa é que o segmento se torne cada vez mais relevante nos próximos anos, quando espera-se que os governos comecem a adotar soluções atuais, que estão surgindo no momento, criadas por uma infinidade de empreendedores. Isso é especialmente verdade para o nosso país, onde existe uma quantidade elevadíssima de desafios no setor Educacional.

Com a pandemia, o segmento da educação fez o possível para se adaptar. No ensino privado, com mais possibilidades de recursos, houve uma corrida para preservar as atividades com a estruturação de ambientes de aprendizagem online ou outras aplicações colaborativas.

Em abril de 2020, passado apenas um mês da eclosão da pandemia, mais de 183 mil instituições de ensino já usavam o Teams, plataforma de videoconferência da empresa Microsoft, sediada nos Estados Unidos.

O próprio CEO da empresa, Satya Nadella, sinalizou que a Microsoft havia detectado uma transformação digital inicialmente prevista para acontecer em dois anos sendo acelerada para apenas dois meses. No Brasil, embora essa transformação não possa ser comparada – em termos de volume – a de países mais avançados, o movimento foi similar, especialmente no ensino privado.

Sem poder abrir, muitas instituições de educação conseguiram manter suas atividades de ensino e aprendizagem em ambientes virtuais. Em paralelo, tem sido necessário repensar as metodologias educacionais para otimizar o engajamento e melhorar a experiência do estudante. A educação digital não pode ser uma simples transposição da lousa para a tela do computador, tablet ou celular.

Então a importância de atrair as startups, EdTechs, para inovar.

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Não há dúvidas de que o ensino jamais voltará a ser 100% presencial, mesmo quando passada a pandemia. De acordo com o Mapeamento Edtech 2020, trata-se de um segmento de mercado em pleno crescimento. O levantamento identificou a existência de 566 EdTechs ativas no Brasil. Somente a Ser Educacional anunciou um plano de investimentos com R$ 100 milhões alocados para a compra de EdTechs em 2021.

Outra forte tendência é a integração com plataformas de Marketplace. Em resumo Marketplace é um lugar onde você pode vender seus produtos ou serviços, e se tratando de e-commerce em específico, os Marketplaces são os grandes sites que aceitam vender produtos de outras lojas, por exemplo: SubmarinoAmericanasAmazon e Walmart, possuem esse tipo de solução. Além das lojas existem sites como o Mercado Livre, que são especializados em vender produtos de outras lojas e até mesmo de pessoas físicas.

O que já funciona muito bem no varejo eletrônico também vale para o segmento da Educação. O Marketplace permite reunir milhares de cursos online de educação continuada, o que permite desde a oportunidade de cursos de outros países, até treinamentos corporativos complexos para equipes.

Diante um mercado com déficit de mão de obra em Tecnologia da Informação, que pode chegar a 290 mil profissionais em 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), os cursos digitais e EdTechs necessitam de profissionais qualificados.

Tudo sinaliza que, assim que for possível retomar com segurança as atividades presenciais, o ensino híbrido é uma grande aposta para combinar o melhor dos ambientes virtual e presencial, é uma fusão em que as duas propostas se complementam, permitindo uma educação mais acessível, fluida e sem barreiras, com um universo de possibilidades que beneficiam extremamente o aluno.

A tecnologia é um pilar que deve estar no centro da estratégia das empresas de educação. Mais do que nunca, as instituições têm o dever de ajudar os alunos a aprenderem com mais eficiência para desenvolver suas habilidades e capacidade de inovação.

Somente assim poderão ser capazes de fomentar um importante senso de empreendedorismo e de adquirir os conhecimentos técnicos e comportamentais pluralmente procurados nos profissionais atuais: versatilidade, desejo de aprender constantemente e inteligência emocional para lidar com os desafios do mundo moderno.

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